quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A história da Matemática.


A matemática estava presente desde o tempo dos homens primitivos, quando a demonstravam, associando a noção de quantidade, por meio de símbolos representados em paredes de cavernas, riscos em ossos de animais, madeiras, entre outros.  Os símbolos representavam à contagem e a conferência de animais.
Essas representações ao longo dos tempos foram se modificando até chegarem ao sistema de numeração conhecido como Hindu Arábico que foi divulgado pelos árabes e desenvolvido pelos hindus.
A história da evolução do homem enfatiza que já existia uma familiarização com conhecimento matemático, pois o homem já tinha a precisão de representar, simbolizar e quantificar.    
Desde os primeiros tempos da raça humana, os conceitos de número, grandeza e forma ocupam a mente e formam a base do raciocínio matemático. Originalmente, a matemática preocupava-se com o mundo que nos é perceptível aos olhos, como parte da vida cotidiana do homem.
No princípio, as relações de grandeza estavam relacionadas mais com contrastes do que com semelhanças - a diferença entre um animal e outro, os diferentes tamanhos de um peixe, a forma redonda da lua. Acredita-se que o conjunto dessas informações imprecisas deve ter dado origem a pensamentos de analogias, e aí começa a nascer a matemática.
A percepção das duas mãos, das duas orelhas, narinas, propriedade abstrata que chamamos número, foi um grande passo no caminho da matemática moderna. A probabilidade de que isso tenha surgido de um só indivíduo é pouca. É mais provável que tenha surgido de um processo gradual e que pode datar de 300.000 anos, tanto quanto o descobrimento do fogo.
O desenvolvimento gradual do conceito de número pode ser rastreado em algumas línguas, o grego inclusive, que conservaram na sua gramática uma distinção entre um e dois e mais de dois. Os antepassados só contavam até dois. Qualquer quantidade maior que isso era dito como muitos. Resquícios desse comportamento é visível em alguns povos primitivos que ainda contam de dois em dois.
Finalmente surgiu a necessidade de expressar os números através de sinais. Os dedos das mãos e dos pés forneciam uma alternativa para indicar um número até 20. Como complemento podia-se usar pedras. Começando a noção de relação de conjuntos: aquilo que se deseja contar, com aquilo que serve de unidade.
O sistema decimal que hoje utilizamos é, segundo Arquimedes (matemático, físico e inventor grego - 287 a.C. – 212 a.C), apenas um incidente anatômico, pois baseia-se no número de dedos das mãos e pés. Como pedras são efêmeras para se registrar números, o homem pré-histórico utilizava, às vezes, marcas ou riscos num bastão ou pedaço de osso.
Mais tarde, gradativamente, foram surgindo palavras que exprimiam ideias numéricas. Sinais para números provavelmente precederam as palavras para números (é mais fácil fazer incisões num bastão do que estabelecer uma frase para identificar um número).
A tendência da linguagem de se desenvolver do concreto para o abstrato pode ser percebida em muitas das medidas de comprimento em uso atualmente: a altura de um cavalo é medida em palmos e as palavras pé e ell (cotovelo) também derivaram de partes do corpo.
De fato o que parece evidente é que a matemática tenha surgido muito antes das primeiras civilizações e é desnecessário e sujeito a erros grotescos, tentarmos datar ou dar um motivo específico para o surgimento de cada fase.
As crianças mesmo antes de entrar na escola apresentam noções de conhecimento matemático, e esses conhecimentos surgem da interação do meio onde vivem, trabalhados em um contexto com varias situações, não sendo visto como algo separado sem ligação.


O caminho percorrido para a alfabetização apresenta contextos onde são desenvolvidas relações entre varias ciências, e isso faz com que a criança cresça seu aprendizado de forma mais compreensível, pois o conhecimento adquirido tem relação com situações do seu cotidiano.

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